
De 4 de janeiro a 6 de fevereiro - de 14h a 18h30
60 horas / 4 créditos
Docente: Clarissa Menezes Jordão (clarissamjordao@gmail.com)
Local: Miniauditório da FFP
Ementa
Língua, cultura e sociedade: discussões conceituais, relações e implicações. Regularização e oficialização da língua. Língua como prática social. Língua, padronização e mudança. Pluralidade linguística e dinâmica social. Língua e ideologia. Língua e poder. Práticas orais e escritas em diferentes contextos institucionais. Comunidade de prática.
Enfoque
A partir da Linguística Aplicada Crítica e reflexões sobre língua(gem), discutiremos criticamente pesquisas nas áreas de (de)colonialidade e translinguismo e seus potenciais enquanto epistemologias do Sul.
Detalhamento
• sala para o material/atividades
• 48 hora-aula presenciais = 10 encontros presenciais + 6 encontros síncronos online
• horário das aulas: 14h30 às 18h00
Atividades a serem realizadas antes do início das aulas:
• Ler BRAHIM et al (2021) A linguagem na vida. Campinas, Pontes. 105pp.
Trazer para a primeira aula um resumo do livro por escrito, em, no máximo, duas laudas.
Cronograma
Horário das aulas: de 14h30 às 18h.
Dias: 4, 5, 6, 9, 11, 13, 16, 18, 20, 23, 25, 27, 30 de janeiro, e 1, 3 e 6 de fevereiro.
BIBLIOGRAFIA
(classificada de acordo com a ordem em que os textos serão discutidos nos encontros da disciplina)
-
MIGNOLO, W. 2017. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v.32, n.94, pp. 1-18.
-
WALSH, C. & MIGNOLO, W. 2018. On Decoloniality: concepts, analytics, praxis. CHAPTER 5: What does it mean to decolonize?. Durham and London: Duke University Press, pp 106-134.
-
QUIJANO, A. 2000. Coloniality of Power and Eurocentrism in Latin America. International Sociology, v. 15, n. 2, pp 215-232.
-
CANDAU, V. 2016. “Ideias-força” do pensamento de Boaventura de Sousa Santos e a educação intercultural. Educação em Revista, v.32, n.01, p. 15-34.
-
STEIN, S., ANDREOTTI, V., DE SOUZA, L. M., AHENAKEW, C. & SUŠA, R. 2020. Who decides? In whose name? For whose benefit? Decoloniality and its discontents. On Education. Journal for Research and Debate (3):7, https://doi.org/10.17899/on_ed.2020.7.1 , pp 1-6.
-
PRATT, M.L. Coloniality: who needs it? 2019. Language, Culture and Society, v. 1, n.1, pp. 120–125.
-
WALSH, C. Decolonial pedagogies walking and asking. 2015. Notes to Paulo Freire from AbyaYala. International Journal of Lifelong Education, v. 34, n.1, pp 9-21.
-
FIGUEIREDO, E.H. D. de; MARTINEZ, J.Z. 2019. The Locus of Enunciation as a Way to Confront Epistemological Racism and Decolonize Scholarly Knowledge. Applied Linguistics, pp. 1–6.
-
WEI, L. 2018. Translanguaging as a Practical Theory of Language. Applied Linguistics, v. 39, n. 1, pp. 9–30.
-
GARCIA, O.; KLEIFGEN, J.A. Translanguaging and Literacies. 2019. Reading Research Quarterly, v.0, n.0, pp.1-19.
-
VERONELLI, G. 2015. The coloniality of language: race, expressivity, power, and the darker side of modernity. Wagadu, v.13, pp 108 – 134.
-
MENEZES DE SOUZA, L. M. ; MARTINEZ, J. Z.; DINIZ DE FIGUEIREDO, E. H. 2019. "EU SÓ POSSO ME RESPONSABILIZAR PELAS MINHAS LEITURAS, NÃO PELAS TEORIAS QUE EU CITO": entrevista com Lynn Mario Trindade Menezes de Souza (USP). Revista X, [S.l.], v. 14, n. 5, p. 05-21, nov. ISSN 1980-0614. Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/revistax/article/view/69230>. Acesso em: 16 dec. 2022. doi:http://dx.doi.org/10.5380/rvx.v14i5.69230.
-
DA SILVA, D. M., & REZENDE, T. F. 2018. Desobediência linguística: por uma epistemologia liminar que rasure a normatividade da língua portuguesa. Porto das Letras, 4(1), 174-202.
-
MENEZES DE SOUZA, L. M. T. & Duboc, A. P. M. (2021). De-universalizing the decolonial: between parentheses and falling skies. Gragoatá, 26(56), 876-911.